sábado, 29 de outubro de 2011

Núcleo Educacional João Fernando Sobral Formando leitores

 A prática da leitura

A prática da leitur a se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.

A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo. 

Formação do Leitor

Sabemos que por meio da leitura que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.
Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.


Programa "Semana da Leitura" 

Desde 20 de abril de 2005, foi instituída a “Semana da Leitura” por meio da Lei Municipal nº 3.049, no período de 22 a 29 de outubro, com objetivo de incentivar os alunos a criar o hábito da leitura.
As escolas de Ensino Fundamental realizam atividades como palestras, redações e cartazes alusivos ao tema e participam de um concurso promovido pela Secretaria Municipal de Educação.

Na tarde de sexta-feira, 28, o Núcleo Educacional João Fernando Sobral de Porto União, encerrou a semana de incentivo a leitura na biblioteca da escola, Dilce Zanetti, e foi aplicado pela professora Fabíola Ernani da Silva, com a coordenação da professora pedagoga, Eloísa Bradoski Vojciechovski.

Os alunos interagiram com a professora Fabíola, que durante toda a semana leu a eles contos do autor, Monteiro Lobato. Ela caracterizou-se dos personagens do autor e também confeccionou com os alunos fantoches das histórias assim, além de espectadores, os alunos transformaram-se em pequenos personagens do livro. Além de incentivar os pequenos, os alunos de 5ª a 8ª série participam com as produções de texto a partir do título do livro que é escolhido pelos próprios alunos.
Confira abaixo as fotos:


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Biblioteca Dilce Zanetti passa por reformas

                     Para que uma criança possa constituir-se enquanto leitora, de forma a fazer da leitura uma parte querida e importante de sua vida, é preciso que ela tenha a oportunidade de conviver com livros e leitores, compartilhando práticas de leitura. Algumas das crianças têm essa convivência assegurada na sua vida familiar, mas muitas dependem da escola para ter acesso a ela. E este espaço de leitura é pensado para garantir as condições para que essa convivência ocorra.

                   Conforme o site da revista Nova Escola,  uma biblioteca torna-se funcional com ajuda das seguintes dicas: a primeira trata de como instituir atividades habituais de leitura a fim de que a biblioteca de sala efetivamente se constitua como um espaço de convivência entre leitores:

- Organizando a biblioteca de sala;
- Instituindo o empréstimo de livro para leitura em casa;
- Preparando-se para atuar como modelo de leitor;

E uma segunda parte, com propostas de rodas de comentários e indicação de leituras e de círculos de leitura:
- Conversando sobre livros: as rodas de biblioteca;
- Trabalhando com círculos de leitura;

Ainda,

Escolha do espaço:


              O espaço onde ficam os livros deve ser organizado de forma a convidar à leitura: livros acessíveis, visíveis, num espaço da sala onde as crianças possam se sentar para ler, compartilhar a leitura de um livro com um amigo. E foi pensando nisso que nosso Núcleo de Educação investiu na reorganização e na compra de livros e mobiliário para a Biblioteca. Segundo a Pedagoga Maria, responsável por coordenar as ações do * PDE Escola, "foi um investimento maravilhoso que será usufruído tanto pelos alunos, quantos pelos professores e funcionários da nossa escola".


* Para saber mais sobre o Programa do PDE Escola, clique aqui: PDE ESCOLA

Abaixo as fotos da Biblioteca Dilce Zanetti: